Acabo de assistir, no noticiário SPTV, a informação de que nas cidades de Fernandópolis, Ilha Solteira e Itapura, foi decretado, por iniciativa judicial, em atendimento a solicitação dos respectivos Conselhos Tutelares, o toque de recolher para menores de 16 anos de idade. Esses menores, se pegos em lugares públicos após 22 horas serão encaminhados ao Conselho Tutelar da respectiva cidade e em seguida, entregues aos seus pais ou responsáveis.
Percebi que os dois jornalistas, apresentadores do noticioso, Chico Pinheiro e Carla Vilhena, demonstraram certa reprovação à decisão judicial.
Contudo, em que pese vivermos em pleno Estado Democrático de Direito, em plena época de paz social, vejo com simpatia a decisão vez que há situações que o Estado, tem o dever constitucional de zelar pela preservação da família. A medida foi respaldada na necessidade de livrar os menores das garras dos narcotraficantes. São assustadoras as armadilhas em que esses caem. É comum vermos, na Cidade de São Paulo, principalmente na periferia, crianças com idade entre 5 e 13 anos nas ruas a brincar entre meia noite e as primeiras horas da manhã, principalmente nas noites de sexta feira, sábados e domingos. Esta é uma realidade que se apresenta aos olhos de quem quizer constatar.
Nas ruas, bares e locais de concentração de jovens, é comum registrar-se a presença de menores de 18 e 16 anos. A maioria na prática da ingestão de bebidas alcoólicas e do consumo de drogas.
Na condição de Coordenador de Pastoral da Sobriedade, entendo que, apesar de parecer restritiva do direito de ir e vir, a decisão é acertada, pois é comum as Pastorais da Sobriedade receberem mães e pais desesperados por haverem perdido o controle sobre seus filhos e filhas.
Entendemos que no caso de a família perderem o controle desses menores, cabe ao Estado, na pessôa do Poder competente, agir com pulso firme.
Devemos lamentar que a deterioração das famílias chegue à situação que exija a interferência do Estado para controlar os excessos de filhos desgovernados.
Manoel Humberto
terça-feira, 21 de abril de 2009
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Arte na Roça
Boa Noite!
Hoje, tive a felicidade de ler no site do Jornal Diario do Nordeste, de Fortaleza - CE., coluna "Regional", sobre a realização da terceira edição da Semana de Arte na Roça.
Trata-se de uma semana de práticas de artes e brincadeiras típicas do interior cearense.
Esse evento foi idealizado e é realizado sob a coordenação do "amigo de infância", cantor e compositor Zé Vicente, no Sítio Aroeiras, no Município de Orós, há mais ou menos oitocentos metros do Distrito de Guassussê.
Lembro-me de, há cerca de 5 ou 6 anos, eu e o Zé Vicente conversavamos sobre a total deterioração dos costumes roceiros das crianças e adolescentes dos nossos tempos. Ao que o amigo disse:
"Amigo Humberto, se Deus me der forças e condições eu recuperarei muito do que foi perdido e destruído dos nossos tempos de infância e adolescência. Comprometo-me com a iniciativa de um movimento de recuperação de valores culturais esquescidos e destruídos ao longo dos anos."
Ao ler sobre a realização da terceira edição da Semana de Arte na Roça, necessito parabeizar e solidarizar-me com o Amigo Zé Vicente pela "Semana de Arte na Roça".
Conforme lia a matéria, lembrei-me de algumas brincadeiras infantis e principalmente de um costume disciplinar da Escola de Alfabetização, que meu Pai, João Luis Neto, mantinha no Sítio Trapiá, Município de Icó, onde fomos alfbetizados, que era cantar diariamente, perfilados, com a mão sobre o peito esquerdo, o Hino Nacional Brasileiro.
E hoje, dói-me ver brasileiros ignorar insigne síbolo da Pátria Nacional.
Você, amigo Zé Vicente, está certíssimo.
Que mais Brasileiros sigam sua iniciativa.
É o que defendo nas minhas palestras e apresentações: a recuperação dos valores referenciais que servem de base para a formação das pessoas humanas.
São Paulo, 01 de Abril, de 2009.
Manoel Humberto Luis Moreira.
Hoje, tive a felicidade de ler no site do Jornal Diario do Nordeste, de Fortaleza - CE., coluna "Regional", sobre a realização da terceira edição da Semana de Arte na Roça.
Trata-se de uma semana de práticas de artes e brincadeiras típicas do interior cearense.
Esse evento foi idealizado e é realizado sob a coordenação do "amigo de infância", cantor e compositor Zé Vicente, no Sítio Aroeiras, no Município de Orós, há mais ou menos oitocentos metros do Distrito de Guassussê.
Lembro-me de, há cerca de 5 ou 6 anos, eu e o Zé Vicente conversavamos sobre a total deterioração dos costumes roceiros das crianças e adolescentes dos nossos tempos. Ao que o amigo disse:
"Amigo Humberto, se Deus me der forças e condições eu recuperarei muito do que foi perdido e destruído dos nossos tempos de infância e adolescência. Comprometo-me com a iniciativa de um movimento de recuperação de valores culturais esquescidos e destruídos ao longo dos anos."
Ao ler sobre a realização da terceira edição da Semana de Arte na Roça, necessito parabeizar e solidarizar-me com o Amigo Zé Vicente pela "Semana de Arte na Roça".
Conforme lia a matéria, lembrei-me de algumas brincadeiras infantis e principalmente de um costume disciplinar da Escola de Alfabetização, que meu Pai, João Luis Neto, mantinha no Sítio Trapiá, Município de Icó, onde fomos alfbetizados, que era cantar diariamente, perfilados, com a mão sobre o peito esquerdo, o Hino Nacional Brasileiro.
E hoje, dói-me ver brasileiros ignorar insigne síbolo da Pátria Nacional.
Você, amigo Zé Vicente, está certíssimo.
Que mais Brasileiros sigam sua iniciativa.
É o que defendo nas minhas palestras e apresentações: a recuperação dos valores referenciais que servem de base para a formação das pessoas humanas.
São Paulo, 01 de Abril, de 2009.
Manoel Humberto Luis Moreira.
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